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Mulheres Socialistas de Aveiro analisam impacto da crise COVID-19 nas vidas das pessoas

As Mulheres Socialistas da Federação de Aveiro, das estruturas federativa e concelhias, reuniram-se, no passado dia 3 de abril, por videoconferência, para analisarem o impacto das medidas de contenção da Covid-19 na vida das pessoas do distrito. Participaram nesta reunião, para além da presidente federativa e das coordenadoras das novas estruturas concelhias do distrito, as deputadas eleitas pelo círculo de Aveiro, a presidente da Juventude Socialista, mulheres autarcas e a presidente da Estrutura Nacional das MS-ID, Elza Pais.

Como resultado desta reunião de reflexão conjunta, em que se enquadrou a problemática do confinamento das pessoas, avaliaram-se as medidas e os seus impactos sociais e de género, tendo-se identificado situações merecedoras de preocupação, sobretudo numa perspetiva de futuro. Considera-se assim, importante:

1. Realçar e reconhecer a liderança do nosso primeiro-ministro e das suas intervenções, que tem contribuído para aumentar a confiança dos portugueses nas estruturas do Estado.

2. Reconhecer o papel do Poder Local nesta crise, e sobretudo das autarquias do distrito, que tem apoiado as suas comunidades, com a criação em alguns concelhos de redes comunitárias atentas e ativas na sinalização de situações de risco, bem como no esforço de disponibilizar equipas técnicas das áreas de psicologia e serviços sociais.

3. Realçar o comportamento das pessoas no cumprimento das medidas restritivas de confinamento.

4. Reconhecer o trabalho dos profissionais de saúde e de todos os outros que estão na linha da frente a garantir as atividades essenciais do Estado, designadamente de segurança e educação, bem como daqueles que asseguram os bens essenciais tais como alimentação, higienização dos espaços públicos, comunicação/ informação e cultura.

5. Olhar para alguns setores profissionais vulneráveis, por motivos diversos, designadamente algumas profissões decorrentes da prestação de pequenos serviços considerados não essenciais nesta fase e que viram a sua atividade suspensa de forma abrupta e inesperada (cabeleireiros, limpeza doméstica, entre outros), e ainda, os trabalhadores de lares, os cuidadores informais, entre outras profissões maioritariamente asseguradas por mulheres, muitas delas sem vínculo laboral e, consequentemente, sem qualquer tipo de proteção das medidas em curso de apoio económico.

6. Olhar para a situação de vulnerabilidade dos lares de idosos, que nos alerta para a necessidade urgente de repensá-los, no pós-crise, numa perspetiva de apoio a medidas de envelhecimento ativo.

7. Ter um cuidado especial com as comunidades de imigrantes, culturalmente diferentes, que vivem confinadas a pequenos espaços, por vezes partilhados, devido à escassez de habitações a preços acessíveis.

8. Alertar para agravamento dos problemas sociais das crianças e famílias referenciadas em situação de risco ou violência doméstica e das desigualdades sociais provocadas pelas dificuldades de acesso às novas tecnologias.

9. Saudar as medidas lançadas pelo Governo de criação de 100 novos lugares em casas de abrigo e lançamento de novas linhas de apoio à distância.

10. Procurar formas alternativas e criativas para fazer face à falta de acompanhamento das crianças como consequência do seu distanciamento devido ao ensino à distância.
Devemos estar particularmente atentas ao agravamento das desigualdades sociais provocadas pelas desigualdades de acesso aos meios eletrónicos.

11. Sublinhar, ainda, a necessidade de se ter alguma atenção com os jovens a iniciar a sua vida ativa que sentem hoje o seu futuro mais incerto.

12. Relevar o quanto será importante o retomar do Estado de Direito, assegurando que não haverá retrocessos, nomeadamente no combate a quaisquer tipos de desigualdades e direitos. Torna-se premente continuar a reflexão sobre o equilíbrio das medidas que serão tomadas após pandemia, nomeadamente ao nível da economia e de retoma de uma cultura de direitos.

Por fim, as Mulheres Socialistas salientam a importância da dinamização das nossas redes, em articulação com outras estruturas que prestam os cuidados essenciais, para identificação de dificuldades e na procura das melhores respostas para a imensidade de problemas com que nos deparamos. Dar visibilidade aos impactos da crise na vida das pessoas, e sobretudo das mulheres, é uma tarefa de acompanhamento que nos deve implicar a todas.

4/8/2020
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